A Bíblia sobrepõe-se a Ciência em todas as gerações
Em 1882 o filósofo Alemão Fried Nietzsche fez o célebre e terrível anúncio: "Deus está morto". Falava em nome de muitos intelectuais que acreditavam que o progresso da ciência levaria a um declínio da fé religiosa.
- O Cristianismo vindo a ser o principal perdedor.
Ao aproximar-se o ano 1900, muitos eminentes pensadores seculares, inclusive George Bernard Shaw e H. G. Wells, argumentavam que o raiar do século 20 marcaria o fim da fase religiosa da história. Ainda em 1957, Julia Hukley, primeiro diretor-geral da UNESCO, escrevia, em triunfo antecipado. "Operacionalmente, Deus começa a parecer não um governante, mas um último e evanescente sorriso cósmico".
Mas cá estamos, em um novo milênio, e o Cristianismo bem vivo e forte no pensamento e no coração de incontáveis crentes. E todas as evidências sugerem que ainda estará florescendo dentro de mais mil anos, pois continua a lançar novas raízes e a recuperar territórios perdidos.
Vivemos um século terrível de guerras e destruição precisamente porque homens poderosos usurparam as prerrogativas de Deus. Denomino o século 20 o século da física, inaugurado pelas teorias especial e geral de Einstein. Durante este período, a física tornou-se a ciência dominante, produzindo a energia nuclear e as viagens espaciais.
Este último século também gerou a engenharia social – À prática de mover grandes massas de seres humanos de um lado para o outro, como fossem terra ou concreto.
A engenharia social foi uma característica-chave dos regimes totalitários nazistas e comunistas, onde se combinou com o relativismo moral – Crença de que o certo e o errado podem ser modificados segundo a convivência das sociedades humanas – E a negação dos direitos de Deus. Para Hitler, "a lei maior do partido" tinha precedência sobre os dez mandamentos. Lenin louvava a "consciência revolucionária" como guia mais seguro para a humanidade do que a consciência inculcada pela religião.
Este século terminou e a física não é mais a ciência da moda. Seu lugar foi ocupado pela biologia, desde a descoberta da estrutura em dupla hélice do DNA, em 1953, por Watson-click, e o nascimento da moderna ciência da genética.
Nestes últimos, 50 anos, revelamos muito dos segredos da vida. Agora, entramos no século da biologia, que nos ameaça com experiência em grande escala da engenharia genética - Não apenas em plantações e animais, mas também em seres humanos.
Alguns cientistas acreditam que o recém-adquirido conhecimento dos genes nos oferece a oportunidade de transformar o evolucionismo em direções mais "progressistas" tornando as pessoas mais sadias, mais inteligentes e longevas. Portanto, o terceiro milênio, poderá começar com seres humanos "bebês projetados" e outras demonstrações alarmantes de que o homem tem hoje o poder de brincar de Deus.
Diante deste panorama cientifico, é confortador lembrar que o cristianismo com sua mensagem essencial de submissão a um Ser Superior, permanece tão forte e expressivo. As palavras de Jesus criaram um conjunto de fé e moral que permitiu a humanidade derrotar a engenharia social e hoje fornece defesas contra a ameaça da engenharia genética.
(Revista Reader´s Digest dez. 99).
Nietzsche disse há um século uma famosa e ousadíssima frase: "Deus está morto". Ele expressava o pensamento dos intelectuais da época, que acreditavam que a ciência resolveria todas as misérias humanas e, por fim, destruiria a fé. Provavelmente este intrépido filósofo achasse que um dia a procura por Deus seria apenas lembrada como objeto de museus e dos livros da história.
Os filósofos ateus morreram e hoje são esquecidos ou pouco lembrados, mas aquele afetivo e simples carpinteiro continua cada vez mais vivo dentro dos homens. Nada conseguiu apagar a fogueira acendida pelo semeador da Galileia... Depois que Gutemberg inventou as técnicas modernas de imprensa, o livro que o retrata, a Bíblia, se tornou invariavelmente o maior best-seller de todos os tempos. Todos os dias, milhões de pessoas leem algo sobre ele... "Jesus
foi uma fagulha que nasceu entre os animais, cresceu numa região desprezada, foi silenciado pela cruz, mas incendiou a história humana."
(Cury, Augusto Jorge. O mestre da sensibilidade, vol. 2: Análise da Inteligência de Cristo / Augusto Jorge Cury – S. Paulo: Academia de Inteligência, 2000. 219p.).